Instituição Particular de Solidariedade Social. Valências: Creche, Jardim de Infância, ATL, Centro de Convívios de Idosos, Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Residência de Idosos
23 setembro 2010
CENTRO SOCIAL / CÂMARA MUNICIPAL
20 setembro 2010
Ano Lectivo 2010/2011
Prometemos este ano estar mais presentes neste blog que é a central de informações desta instituição, com horários, datas e tudo o que diz respeito à vivência do nosso Jardim de Infância.
Para começarmos queremos mostrar-vos um pouco do nosso "jardim" exterior, parcialmente renovado e que tem feito as delícias de miúdos e graúdos.
Entretanto aproveitamos para informar os pais que iremos ter uma reunião para todas as salas até ao início do mês de Outubro.
Brevemente daremos datas certas.
A Coordenadora
17 setembro 2010
A história de um pai - PARA REFLECTIR
Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la.
O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer. E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado! Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem.
Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Como cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre.
Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem? Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância.
Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo
Pedro Ribeiro (Rádio Comercial)
16 setembro 2010
Descamisada á moda antiga....
A Descamisada consiste em despir a maçaroca de milho, no qual os participantes, num sistema de entreajuda, se acomodam sentados ou ajoelhados em redor das espigas do milho, normalmente num chão de um pátio ou de uma eira. Munidos de um “espeto” (pau ou prego afiados), separam a capa exterior e as camisas interiores das espigas. É este o trabalho que personaliza o acto de nome “descamisada”, atribuído pelo povo.
Nesta tradição participaram uma quinzena de idosos do Centro Social na freguesia vizinha de Sta. Catarina da Serra mais propriamente no lugar da Loureira. Estes idosos, participaram com muita alegria e saudade neste evento, em que relembraram os tempos de outrora, cantarolando as cantigas dos tempos da juventude.
O Centro Social de Atouguia, agradece ao Sr. José Neves Gameiro, a forma e o carinho como acolheu os nossos utentes, o qual lhes proporcionou uma tarde inesquecível